segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A falência do Lehman Brothers e a seguinte

Os rumores já circulavam há algumas semanas em Wallstreet: um grande banco americano iria apresentar falência nos próximos tempos. A julgar pelo gráfico a um ano, o sentimento pessimista que contagiou a generalidade do mercado, era bem evidente nas cotações do Lehman Brothhers desde Fevereiro de 2008, altura em que atingia o seu valor mais alto das últimas 52 semanas nos 67,73 dólares.
Depois das quedas abruptas da semana passada e depois da declaração de falência, hoje os títulos descem 95% para os 18 cêntimos de dólar.

O Lehman apresentou perdas de $6.5 biliões de dólares desde o início do ano quando em igual período do ano passado os ganhos chegavam aos $887 milhões de dólares.

Em meados de Agostos todos os principais bancos de investimento reviam em baixa as suas previsões para os resultados do Lehman Brothers. A Standard & Poor's manteve a sua recomendação de "Manter" para as acções do banco.

Em 28 de Agosto a Keefe, Bruyette & Woods Inc. reviu em baixa a sua avaliação para as acções da Lehman Brothers de 33 para 20 dólares, numa altura em que as acções cotavam nos 14 dólares.

A próxima vítima da crise de crédito americana pode ser o gigante segurador American International Group. Segundo o site Portfolio, esta companhia pediu recentemente um financiamento de curto prazo à Reserva Federal Americana no montante de 40 biliões de dólares. Os prejuízos este ano alcançaram os 13 biliões de dólares nos primeiros 6 meses do ano. As acções num ano já perderam em bolsa 90% do seu valor.

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