sábado, 13 de dezembro de 2008

Olhar metafisico sobre o futuro

Num longo texto, Pepper Lewis, uma oradora e professora de metafísica, lança um olhar profético sobre diversas vertentes do futuro da economia mundial e diversas pistas sobre sectores onde eventualmente valerá a pena começar a investir. O que se segue são os trechos que julgamos mais relevantes:
"
(...)
Os sistemas bancário e financeiro em uso estão passando por uma crise orquestrada, uma queda organizada e cuidadosamente articulada que irá repaginar o mundo e aqueles que o governam. O homem controla uma parte do seu mundo, mas o mundo também o controla. O dinheiro que manipulam não lhes pertence, é emprestado. (...)

(...) As leis universais que controlam o ritmo das marés são as mesmas que asseguram que o pêndulo da fortuna controle o fluxo da riqueza. É a natureza fazendo seu trabalho, como acontece com as estações, uma depois da outra infalivelmente, repousando e se preparando para um novo amanhecer. O oceano tem um fundo, às vezes de difícil mensuração devido à profundidade, mas que está lá servindo de suporte para tudo que comporta. A economia não tem tanta sorte assim. Sem uma base firme, é levada a sabor das marés.

Pelo menos por um tempo a economia continuará nessa marcha, e enquanto isso, fica difícil construir um barco forte e rápido o suficiente para driblar as correntes. As marés arrastam muita coisa consigo, e o momento económico assemelha-se a isso de muitas formas. As marés também devolvem itens perdidos ou relíquias esquecidas num passado distante. Assim, verdades cuidadosamente escondidas poderão emergir em momentos e lugares menos esperados. Poderá expor alguns jogadores ou peões do sistema, porém os senhores e mestres do jogo se darão ao luxo de sacrificar muitos peões e ainda assim proteger suas fortalezas tão bem construídas. O homem moderno precisa encarar suas finanças e obrigações de maneira mais séria, e quem sabe assim chegar à conclusão de que ele é tanto um participante como observador desse jogo. Para alguns é melhor viver num mundo da ilusão do que encarar a realidade na terra.

Como já mencionado, a economia global continuará navegando por mares de mudança e incerteza. Líderes eleitos procurarão conselhos de especialistas e participarão de reuniões de apoio e fortalecimento global com outros líderes mundiais. Da mesma forma que as cartas precisam ser embaralhadas de tempo em tempos, haverá grandes mudanças na distribuição das riquezas que fará com que diferentes países se sobressaiam e outros encolham.

Nenhuma moeda corrente vale tanto quanto valia. Não valem tanto porque não estão associadas com algo de valor. A riqueza de algumas nações deixou de ser controlada por elas mesmas, e em alguns casos transferida para outros países ou grandes conglomerados empresariais. Empresas que se mesclaram em alianças torpes podem, em alguns mercados, emergir como heróis para salvaguardar governos da sua própria volatilidade. Onde há fumo há fogo, e o medo do incêndio é maior.

Algumas empresas serão vistas como estabilizadoras para os mercados e aproveitarão essa soberania. As empresas de grande penetração em diferentes países serão protegidas por leis internacionais assim como as embaixadas e seus outorgantes são protegidos hoje. Alguns países negligenciarão obrigações básicas e ficarão apenas observando enquanto sua soberania é comprada ou anexada a outros países cujos recursos “em jogo” são maiores que os seus próprios. Alianças de negócios entre países se expandirão para outras áreas, pois os recursos serão barganhados em nome do fortalecimento dos posicionamentos globais.

Há muito tempo atrás, os homens disputavam as rotas de comércio e a descoberta de novos continentes em nome das coroas que representavam. Hoje, as coroas estão fora de moda e a maioria das terras tem posse. Seus recursos foram convertidos em dinheiro ou financiamento de dívidas. Uma economia não pode crescer a não ser que haja mais espaço e devido à atual distribuição isso é praticamente impossível, o que transforma novos recursos em uma necessidade.

A terra não possui novos recursos não detectados. Alguns deles estavam escondidos debaixo do gelo, perto dos pólos. Mas com o derretimento polar, já há planos de como e quando explorar tais recursos. Muitos países já enviaram missões exploratórias e iniciaram um processo de requerimento de direito sobre eles. Já há uma variedade de bandeiras fincadas no solo oceânico aguardando reconhecimento. Mas não existem precedentes pela reivindicação da posse do “gelo” ou do que potencialmente existe embaixo dele, mas algumas cabeças políticas já se preparam para competir por isso. Pressupõe-se que nessa região haja recursos como gás e petróleo, mas haverá outras surpresas nessas áreas.

Porém, nem todos os países ou economias terão acesso a esses recursos inexplorados e sabem que para descobrir um mundo novo é preciso quebrar barreiras e correr riscos inimagináveis. Os que não encontraram os seus tesouros no fundo do oceano voltarão-se para o espaço. Muitos países, até aqueles não considerados “jogadores” na corrida pelo espaço já estão lá. Deixem de lado o conceito sobre missões exploratórias ao espaço e a planetas adjacentes e pensem na exploração desses novos e lucrativos recursos sobre a superfície da Lua ou Marte. É bem possível que contratos de exploração já estejam sendo articulados entre governos e o setor privado para transporte desses recursos, alojamento dos trabalhadores e outras coisas mais.

Algumas pessoas que recentemente perderam a confiança e o interesse no mercado de acções e commodities ficarão estimuladas a investir nesse novo mercado espacial. Enquanto alguns se esforçam para proteger a sua riqueza aqui na Terra, outros estão projetando a sua futura fortuna e fincando as suas bandeiras noutro lugar. “O céu é o limite” deixou de ser apenas um ditado. Esse assunto poderia ser discorrido com maior profundidade, mas não é essa nossa intenção hoje.

Os mercados e as moedas da Terra permanecerão voláteis e será difícil até para as mentes económicas mais brilhantes preconizar o futuro. Não é um campo para amadores e os que estão acostumados com o jogo sabem disso. Quem não souber fazer o jogo, sairá chamejado pelo processo. À medida que as alianças entre os países progridem, haverá menos necessidade de diferentes moedas. O dinheiro em papel será cada vez mais desnecessário e por isso menos disponível. Novas formas de lidar com os créditos e débitos logo aparecerão. Como sempre acontece, haverá resistências a princípio. Mas com o aprofundamento da volatilidade combinado aos muitos incentivos de consumo e uma campanha de confiança pública sem precedentes, transformará as novas escolhas num sucesso.

O mercado mundial de acções será totalmente renovado e revisto. Terá outro nome e será administrado de maneira diferente. Nem todas as empresas poderão emitir ações. As entidades de investimento privado representarão quem não pode participar em operações de grande monta. Riscos maiores, como sempre, implicarão lucros maiores. O mercado ilegal será alinhado com o legal, aos moldes que se assemelha hoje ao das apostas online.

A bolsa de mercadorias continuará a atrair os investidores. O future de muitas commodities, incluindo as de produção agrícola, também será incerto. Será um bom investimento para quem tem “estômago” para isso. Novas fontes de alimentos de origem natural e industrializados chamarão à atenção. A queda da média de saúde dos indivíduos fará do mercado de suplementos um dos mais lucrativos, especialmente para casos em que a comunidade médica não conseguir diagnosticar ou curar.

A relação entre os sistemas bióticos e abióticos será melhor entendido quando novas técnicas de manutenção e reconstrução de ecossistemas à beira da falência forem reveladas. As pessoas que lucram com a degradação desses sistemas continuarão a se beneficiar com isso. A evolução da consciência, quando muitos estão envolvidos, é lenta e a nova aurora distante. Muitos correrão atrás de comida e outros de dinheiro. Para ambos o custo de vida será alto. A fome e a sede vão se agravar, em particular para os países em desenvolvimento. Os países ricos tampouco conseguirão abastecer a todos. Os que vivem abaixo da linha da pobreza permanecerão na miséria até se elevarem e pedirem ao seu deus interior. Não encontrarão ajuda sem buscá-Lo.

As economias locais e global irão prosperar se conseguirem encontrar uma base comum. A necessidade de todos deve ser considerada para não have brechas e chance ao azar. As comunidades de economia aberta se darão melhor que as comunidades fechadas ao longo do tempo, mas não será a primeira escolha de muitos a princípio. O armazenamento de comida e outros recursos irá aplacar o físico, mas não o coração. Os corações alcançarão a terra de abundância após cruzarem os desertos do medo e da escassez, pois o deserto abranda a fome com coragem e resistência.

A falta de criatividade e de visão é o primeiro veneno. O medo o segundo e a ambição o terceiro. Certamente o futuro trará outros tipos. Mas para cada veneno, há um antídoto. É preciso primeiro identificá-lo e depois administrar a dose certa. Gostem ou não, a terra está se transformando e mais rápido do que alguns imaginavam. A humanidade precisa urgentemente se reavaliar e recriar-se de forma criativa ou o futuro pertencerá à próxima raça humana. A evolução é para todos, e todos são capazes de alcançá-la. Os antigos conceitos sob os quais a humanidade viveu ainda se aplicam, mas não por muito tempo mais. É tempo de viver um novo sonho, pois os velhos são de um tempo que está se erodindo debaixo dos pés dos que insistem em agarrar-se a ele.

As economias que valorizam a vida entrarão em equilíbrio mais rapidamente. Não haverá nenhum valor herdado em dinheiro. Por isso a moeda sobe e desce e por isso o poder traz a felicidade temporária. A riqueza de uma nação recai sobre seus recursos naturais do qual a humanidade faz parte.
(...)
"

Texto completo 
Site da autora

Metais preciosos

Energia

 

Cont@cto